Gado de carne premium: quais raças e cruzamentos para faturar bem na hora do abate?

No cenário da pecuária brasileira, a busca por resultados premium no abate tem levado pecuaristas como Emerson Carneiro, de Cláudia, Mato Grosso, a questionarem especialistas sobre a escolha ideal das raças e cruzamentos para obter sucesso. O protocolo 1953, uma referência na produção de carnes premium no país, é o foco dessas discussões. Assista ao vídeo abaixo e confira as recomendações de ouro.

Ao responder sobre a produção de bois e novilhas para o protocolo 1953, é essencial considerar não apenas a nutrição, mas também a genética e os cruzamentos, segundo o zootecnista Alexandre Zadra, especialista em genética e cruzamento industrial de bovinos, e autor do blog “Crossbreeding”.

Na prática, a decisão das raças a serem utilizadas desempenha um papel crucial no resultado final do abate.

Influência das raças Angus e Charolês no 1953

Para adentrar no protocolo 1953, especificamente para os machos, é fundamental destacar a importância da castração.

Um aspecto relevante no cenário de cruzamentos é a influência das raças Angus e Charolês. Enquanto o Angus tende a proporcionar maior marmoreio e acabamento de gordura, o Charolês se destaca por seu porte maior e desenvolvimento muscular. A escolha entre essas raças influencia diretamente no ganho de peso e na composição da carcaça.

Acabamento ideal para o Protocolo 1953

O cruzamento terminal entre um Angus de grande porte e um Charolês pode resultar em animais com ganho de peso considerável e um acabamento ideal para o protocolo 1953.

A combinação entre essas raças visa minimizar perdas e garantir uma carcaça com qualidade superior, atendendo aos padrões exigidos para a produção de carnes premium.

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Charolês e Simental

Além das opções mencionadas, o Charolês e o Simental despontam como raças promissoras para esse tipo de cruzamento, visando a obtenção de animais com menor índice de gordura e, consequentemente, menor perda no processo de abate.