Pecuaristas, uma nova onda de frio está em curso e trará temperaturas baixas para a metade sul do Brasil. Este fenômeno exige atenção redobrada, pois a combinação de frio e geada pode afetar diretamente os pastos e o bem-estar do seu rebanho, comprometendo o seu desempenho. Assista ao vídeo e confira a previsão do tempo completa.
Nesta segunda-feira, 11 de agosto, a jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, apresentou o prognóstico climático no “Boletim de Pecuária – Giro do Tempo” do Giro do Boi.
Ela detalhou o cenário de frio e a distribuição de chuvas para as próximas semanas. Para entender como se proteger dessa nova onda polar, assista ao vídeo com a análise completa de Luíza Cardoso!
Frio intenso no Sul e risco de geada
O centro-sul do Brasil está sob a influência de uma nova onda de frio. A frente fria que avança pelo país traz consigo uma massa de ar polar que derrubará as temperaturas em áreas do Sul e Sudeste.
Atenção especial para as regiões do:
- Sul do Paraná
- Santa Catarina
- Norte do Rio Grande do Sul
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Nessas áreas, as temperaturas podem ficar próximas de 3ºC ou até mesmo 0ºC, o que aumenta a probabilidade de geadas nas pastagens.
Luíza Cardoso alerta que há outra massa de ar frio prevista para o final de agosto, o que significa que o monitoramento deve ser contínuo.
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Chuvas restritas e seca no coração do Brasil
Enquanto o Sul enfrenta o frio, a distribuição das chuvas no Brasil é bastante irregular:
- Norte do país: A infiltração marítima continua levando umidade, com chuvas e temperaturas elevadas.
- Sudeste: Juiz de Fora, em Minas Gerais, é um exemplo do que se espera: apenas 20 mm de chuva no próximo mês, um volume baixo que não reverterá a condição de seca.
- Áreas centrais do Brasil: A situação é mais crítica. A falta de chuva persiste, deixando o capim seco e o solo ressecado. A combinação de pasto seco com temperaturas elevadas eleva o risco de incêndios e prejudica o ganho de peso do gado.
Pecuaristas do Sudeste precisam se preparar para a oscilação térmica, com manhãs frias e tardes quentes, e para a baixa umidade no solo e no ar. É fundamental garantir a nutrição e a hidratação dos animais para que eles não sofram com o desconforto térmico.
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