São Paulo se reafirma como uma potência no agronegócio brasileiro, representando cerca de 20% das exportações do setor e implementando práticas que aliam tecnologia e sustentabilidade. Entre as ações recentes, destaca-se a abolição da marcação a fogo em bezerras de 3 a 8 meses durante a vacinação contra brucelose. Assista ao vídeo abaixo e confira.
A mudança, que permite a identificação por bótons, foi celebrada como um avanço no bem-estar animal e um exemplo a ser seguido por outros estados, segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.
Sustentabilidade em foco
O Estado do São Paulo também se destaca em projetos de sustentabilidade, como o uso de resíduos agroindustriais em confinamentos e a compostagem dos dejetos bovinos para adubos ou energia. Essas práticas fazem de São Paulo um modelo em economia circular.
“A nossa pecuária é de longe a mais sustentável do mundo”, afirma Piai, enfatizando o uso de biometano em regiões como o Pontal do Paranapanema.
Outro marco foi a retomada da Feicorte, após dez anos, em Presidente Prudente, com foco na valorização da cadeia produtiva. O evento reforçou a força da pecuária paulista, que lidera em confinamentos e plantas frigoríficas, e a integração harmoniosa entre os elos da cadeia produtiva.
Avanço com regularização fundiária
No Pontal do Paranapanema, a regularização fundiária transformou a região. Mais de 150 mil hectares foram titulados, garantindo segurança jurídica e impulsionando investimentos privados.
“Agora o produtor pode dar suas terras em garantia no banco, abatendo gado ou investindo em reflorestamento, com a certeza de que a terra é dele”, explica o secretário.
Essa segurança atraiu projetos como o da AstraZeneca, que investe em reflorestamento para compensar emissões de carbono, consolidando a região como polo de sustentabilidade.
Iniciativas como o programa Integra Pontal promovem a recuperação de pastos degradados e a integração lavoura-pecuária-floresta, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
Rastreabilidade e liberdade no manejo
Outro destaque é o programa de rastreabilidade do gado paulista, pioneiro ao ser voluntário e acessível. Com bottons custando menos de R$ 7, o sistema agrega valor às exportações, garantindo transparência sobre a origem do gado e facilitando a adequação às exigências do mercado global.
“Queremos 100% do gado de São Paulo rastreado, mas respeitamos a liberdade do pecuarista de optar pelo sistema”, afirma Piai.
A postura inovadora de São Paulo reforça seu papel como referência no agro brasileiro, equilibrando desenvolvimento econômico com sustentabilidade e tecnologia.
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