
O Brasil alcançou o maior patamar de sua série histórica no Produto Interno Bruto (PIB). A economia brasileira variou 0,4% no segundo trimestre de 2025, totalizando R$ 3,2 trilhões. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados pelo IBGE.
Pela ótica da oferta, os setores de Serviços (+0,6%) e Indústria (+0,5%) foram os grandes responsáveis pela alta. A Agropecuária teve uma leve variação negativa de -0,1% no trimestre, mas seu desempenho na comparação anual é o grande destaque.
Pelo lado da demanda, o Consumo das Famílias cresceu 0,5%, atingindo um patamar recorde. Já o Consumo do Governo recuou 0,6%, e os Investimentos caíram 2,2%. As exportações de bens e serviços subiram 0,7%, enquanto as importações caíram 2,9%.
Agropecuária cresce 10,1% e impulsiona PIB na comparação anual
Apesar da leve queda trimestral, a performance da agropecuária é o principal motor do crescimento do PIB na comparação com o segundo trimestre de 2024. A atividade econômica brasileira teve uma alta de 2,2% no ano, com a agropecuária puxando o PIB com um crescimento de 10,1%.
O desempenho é explicado, principalmente, pelo ganho de produtividade de produtos da lavoura, como o milho e a soja.
Rebeca, analista do IBGE, avalia que o clima favorável explica as safras recordes que impulsionam os resultados do setor. Na comparação anual, a Indústria cresceu 1,1%, puxada principalmente pelas indústrias extrativas (+8,7%).
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Já a Construção variou 0,2%. O setor de Serviços, o de maior peso na economia, cresceu 2,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, com resultado positivo em todos os seus subsetores.
Demanda e setor externo em expansão
A alta no consumo das famílias, de 1,8% na comparação com o segundo trimestre de 2024, foi influenciada pelo aumento da massa salarial e do crédito.
O consumo do governo também variou positivamente, em 0,4%. Os investimentos cresceram 4,1%, puxados pelo aumento da importação de bens de capital e pelo desenvolvimento de software.
No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 2,0%. O aumento é explicado pela expansão de veículos, extração de petróleo e gás, e metalurgia. Já as importações de bens e serviços cresceram 4,4%, com destaque para produtos químicos e máquinas e equipamentos.
O cenário mostra que a economia brasileira está em um ciclo de crescimento e recuperação, com o agronegócio desempenhando um papel fundamental no seu bom resultado geral.
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