Neste período de entrada de seca, o pecuarista coloca em execução sua estratégia de entressafra e começa a planejar seu sistema produtivo e manejo para aproveitar o máximo do próximo período chuvoso, como, por exemplo, o controle de plantas daninhas nas pastagens. Nesta quarta, 27, o engenheiro agrônomo Alexandre Leite Brito, da Brito Pastagens Representação, representante comercial da linha de pastagem da Corteva Agriscience, falou sobre o tema fazendo um alerta para quem pretende usar a roçada.
“Quando você roça a planta invasora, você acaba roçando junto o capim. Você roça normalmente muito baixo, então o período de recuperação dele já é mais lento, a planta invasora sai na frente. A planta invasora saindo na frente vai aproveitar muito mais a água, todos os nutrientes que estão no solo, vai pegar mais luz solar, então volta aquela infestação”, advertiu.
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“O uso da roçadeira ainda é muito grande, mas fazendo conta de produção por área, é muito mais viável o controle químico. Hoje o uso da roçadeira é considerado prejuízo dentro de uma propriedade em áreas onde você tenha um excelente estande de capim”, acrescentou. No caso das plantas daninhas duras, as lenhosas e semilenhosas, elas podem voltar ainda mais forte, “engrossando” a parte em que foram roçadas.
O especialista reforçou o momento adequado de aplicar o herbicida para controlar as plantas daninhas. “O pecuarista tem que preparar agora para que no início do período chuvoso seja feito o levantamento de área com porcentagem de infestação, tipo de planta invasora para que possa se determinar qual produto e qual a dose que vai ser aplicada. […] Quando o pecuarista aplica no início do período chuvoso, ele passa todo o período chuvoso, de novembro, dezembro até maio com alta produção de capim porque ele limpou o pasto no começo. Então ele tem todo o período chuvoso com alta produção de forrageira , com isso ele vai ter muito mais produção dentro da sua propriedade”, confirmou.
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O consultor recomendou que o produtor consulte técnicos da Corteva ou de distribuidores da companhia para que o levantamento de área seja preciso na indicação do controle químico.
Em apresentação especial para o Giro do Boi, o agrônomo listou itens como:
– Qual o momento certo de chamar o técnico para avaliar a área e escolher o herbicida?
– Quando comprar e o que levar em consideração para a compra de herbicida?
– Qual a melhor estratégia certa de aplicação tratorizada, costal e avião?
– Pontos estão envolvidos em uma aplicação de herbicidas;
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Veja a entrevista completa com Alexandre Leite Brito no vídeo abaixo: