Uma enzima é capaz de por 8,5 quilos a mais de peso na carcaça do boi. Saiba o que está por trás disso no vídeo abaixo.
A tecnologia é da empresa Alltech do Brasil e que já foi avaliada por pesquisadores do Polo Regional de Alta Mogiana, que fica em Colina (SP), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
Quem deu detalhes disso foi o zootecnista Rafael Rodrigues, gerente de vendas para bovinos de corte da companhia.
Ele foi o entrevistado principal do Giro do Boi desta sexta-feira, 30.
Melhor aproveitamento dos alimentos pelo gado
O uso de enzimas já são uma realidade para a produção de aves e frangos em todo o mundo.
A novidade vem ganhando maior espaço na pecuária brasileira fazer com que os bovinos aproveitem melhor o alimento.
“É um composto seguro e que não interfere na palatabilidade do alimento do gado”, explica Rodrigues.
Composto já vem direto na ração ou no mineral do gado
O composto já vem direto na ração ou no mineral do gado. A companhia desenvolveu dois tipos de enzimas.
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Uma enzima que melhora a digestibilidade de alimentos fibrosos do gado ou do amido de cereais, como o milho.
“A tecnologia faz com que o produtor aproveite ao máximo a alimentação do rebanho. Um importante ponto numa época em que os insumos ficam cada vez mais caros”, diz Rodrigues.
Estudo faz avaliação de enzima
Uma das constatações foi no aumento de até 8,5 quilos no peso de carcaça. Este estudo foi apresentado durante o Beef Day que aconteceu recentemente na Apta, em Colina.
O consumo por bovino por dia é em média de 5 a 10 gramas desse produto.
“Para se ter uma ideia a cada R$ 1 investido nessa tecnologia, o retorno é de R$ 5”, diz o especialista.
Confira a entrevista na íntegra no vídeo acima para conhecer melhor os efeitos dessa tecnologia na engorda de bovinos de corte.
