O uso do sal proteinado é uma estratégia de sucesso para suplementar o rebanho durante a seca. No entanto, sua formulação e manejo exigem cuidados para evitar a intoxicação e garantir o bom consumo pelos animais, uma preocupação do pecuarista Douglas Santana, de Porto Velho, Rondônia.
Segundo o professor de medicina veterinária Guilherme Vieira, a principal diferença entre o sal mineral e o proteinado está na composição. O sal mineral é uma mistura de sal branco e minerais, enquanto o sal proteinado é enriquecido com fontes de energia (milho ou sorgo), proteínas (farelo de soja ou algodão) e, principalmente, ureia, cuja presença exige atenção redobrada.
Veja a diferença:
Para formular e fornecer um sal proteinado de forma segura, o especialista destaca a importância de um preparo cuidadoso e de uma formulação específica para cada categoria de animal e para a época do ano.
A principal dica é seguir à risca as orientações de um técnico especializado para manter os níveis de ureia e sal branco dentro do recomendado, pois o excesso desses componentes pode levar à intoxicação e até à morte dos animais. Confira o vídeo completo.
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Cuidados com a preparação e o manejo
Além da formulação, a forma como o sal proteinado é preparado e armazenado na fazenda também é crucial. O professor Guilherme Vieira ressalta a necessidade de garantir uma mistura homogênea dos ingredientes para que o rebanho consuma o produto de forma equilibrada. Além disso, o armazenamento dos insumos deve ser feito em local apropriado para evitar a deterioração e a contaminação por pragas.
A limpeza periódica dos equipamentos usados para a mistura do sal é outro ponto de atenção, pois resíduos de milho e farelo de soja podem contaminar lotes futuros. Essa etapa, muitas vezes negligenciada, é fundamental para assegurar a qualidade e a segurança do suplemento.
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A importância da adaptação do rebanho
Para evitar a intoxicação por sal proteinado, especialmente o que contém ureia, a adaptação do rebanho é um passo indispensável. O fornecimento do suplemento deve ser feito de forma paulatina, ou seja, em doses crescentes, para que o rúmen dos animais se acostume com a nova formulação.
Seguindo essas recomendações, que incluem a formulação correta, o preparo adequado e a adaptação dos animais, a propriedade estará no caminho certo para oferecer um suplemento de alta qualidade, garantindo a saúde do rebanho e a produtividade da fazenda.
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