Embrapa afirma que IPF não aumenta incidência de verminoses no rebanho

O monitoramento do gado foi feito durante dois anos e teve como objetivo mensurar os impactos de uma área de pecuária e reflorestamento e outra apenas de pastagens (monocultura). “Pensávamos que haveria prejuízo por causa das sombras proporcionadas com as árvores, mas isso não influenciou em nada um aumento na incidência de vermes no rebanho”, disse o pesquisador.

Um novo episódio da série de entrevistas feitas com os pesquisadores da Embrapa Agrossilvipastoril, localizada em Sinop, MT, revelou que a integração pecuária/floresta não traz prejuízos no aumento da incidência de verminoses e parasitoses em bovinos. Foi o que afirmou ao Giro do Boi desta quinta-feira, 21, o pesquisador Luciano Lopes. Segundo ele, o monitoramento do gado foi feito durante dois anos e teve como objetivo mensurar os impactos de uma área de pecuária e reflorestamento e outra apenas de pastagens (monocultura). “Pensávamos que haveria prejuízo por causa das sombras proporcionadas com as árvores, mas isso não influenciou em nada um aumento na incidência de vermes no rebanho”, disse.

Outra avaliação feita pelo pesquisador foi tentar entender o comportamento do besouro “Rola-bosta” neste tipo de manejo. Segundo Lopes, a cada 15 dias, a equipe que acompanhou o projeto fez a contagem e a identificação dos insetos para verificar se eles continuavam a fazer um controle biológico eficiente na área testada. Em relação a área testemunha de monocultura, também não houve alteração alguma. O Rola-bosta, inseto bastante importante para a pecuária, se mostrou eficiente nas duas situações.

Confira, abaixo, a entrevista do pesquisador da Embrapa, Luciano Lopes:   

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