Em participação no Giro do Boi desta quinta, dia 26, o engenheiro agrônomo Antônio Max Souza Ferro, da Maxagro Consultoria e Representações, representante comercial da linha de pastagem da Corteva Agriscience, destacou resultados da aplicação de herbicida da linha Ultra-S feita em pastagens de fazendas localizadas no estado de Pernambuco.
Antes e depois do tratamento de piquete de fazenda em Ribeirão-PE com a tecnologia Ultra-S.
O primeiro registro (nas fotos acima) mostrou antes e depois da limpeza de pasto em Ribeirão-PE. “Nessa área, a gente fez uma aplicação para atestar a eficiência do Ultra-S. […] Eficiência maior no rendimento, mas menor na dose. É um produto que vem com sustentabilidade, menos emissão de CO2, menos embalagens necessárias e está entregando um resultado em tecnologia sustentável para o produtor rural”, comentou Max.
Já em fazenda no município de Altinho-PE, o resultado foi evidenciado pela balança. “Do meu lado direito (veja na foto acima), onde tem a touceira maior de capim, foi onde foi aplicado o Ultra-S. Onde tem a menor porção, foi onde não foi aplicado. A gente faz esse trabalho aplicando o Ultra-S em uma área, em outra não se aplica, a chamada área testemunha. E a gente vai depois coletar, dentro um metro quadrado, todo o material, tanto na área aplicada como na que não se aplicou o herbicida”, atestou.
Em Altinho-PE, área testemunha registrou 1,7 kg de fedegoso e menos de 700 g de capim por m².
“Nessa foto, é a pesagem da área que não foi aplicado o produto para ver o tanto que havia de ervas daninhas. A área que nós não aplicamos foi de 1,775 kg por metro quadrado do fedegoso. […] Essa outra foto (abaixo) já é a área que a gente aplicou o Ultra-S e o que a gente coletou dentro dessa área deu 2,015 kg de massa de capim. Então onde você aplica o Ultra-S, o rendimento do capim, da massa, é bem maior”, apontou o agrônomo. Veja a sequência das imagens acima.
Já na área tratada com Ultra-S na fazenda em Altinho-PE, produção de matéria verde passou dos 2 kg.
Segundo Max, o uso do herbicida no momento adequado pode evitar um custo maior com a reforma completa do pasto, recuperando áreas em que ainda há população de capim suficiente. “O herbicida nos traz uma recuperação, às vezes, em áreas que não precisa reformar. E fazendo uma análise bem feita da área, a gente consegue combater as ervas com herbicida, descansar a área, isolar temporariamente, o adubo ajuda muito e a gente consegue fazer uma recuperação quando não há necessidade de fazer uma reforma”, revelou.
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Conforme salientou ainda o agrônomo, de modo geral a safra nordestina já chegou ao seu fim, exceção feita às áreas de sertão, onde as chuvas deverão voltar por volta de dezembro, possibilitando programação do pecuarista para a aplicação foliar de herbicidas. “Em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, a safra já passou. O nosso período de chuva aqui é entre abril e agosto em toda a região, com exceção do sertão. Aí no sertão de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, junto com o sertão do Ceará, já se inicia a safra agora em dezembro, se estendendo até março de 2021. Então aqui eu trabalho com duas safras. Quando eu termino a safra do sertão, já inicio a safra especificamente falando em Pernambuco, da Mata Sul, Mata Norte, litoral, agreste”, observou.
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Veja a entrevista completa com o agrônomo pelo vídeo a seguir: