
O mês de março promete ser marcado por muita chuva em Rondônia devido à atuação simultânea de duas frentes frias e da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). O prognóstico climático foi apresentado pela jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, com exclusividade para o quadro “Giro do Tempo” do site Giro do Boi nesta quinta-feira, 13. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Segundo a jornalista, a primeira frente fria já avança rumo ao oceano, mas imediatamente outra se forma, intensificando ainda mais o transporte de umidade para o interior do País.
Além disso, a Zona de Convergência Intertropical, sistema climático conhecido por gerar nuvens carregadas, reforça as chuvas persistentes em todo o norte brasileiro, especialmente em Rondônia.
Rondônia terá chuvas persistentes e temperaturas elevadas
Em Rolim de Moura, por exemplo, as chuvas não darão trégua ao produtor ao longo do mês. O acumulado previsto até o dia 12 de março chega aos 232 mm, dificultando qualquer janela de colheita, especialmente para os produtores de café, cultura relevante para a economia local.
As temperaturas também seguem elevadas, com máximas frequentemente acima dos 28ºC e podendo alcançar até 32ºC em alguns dias, contribuindo para dias abafados e bastante quentes.
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Benefícios para a pecuária
Se por um lado as chuvas atrapalham a colheita, por outro lado, o cenário é positivo para a pecuária. A grande disponibilidade hídrica ajudará a manter os pastos verdes, garantindo alimento abundante e nutritivo para o rebanho.
Cenário em outras regiões do País
Além de Rondônia, outras áreas brasileiras também terão chuvas frequentes, especialmente a região Norte, o Sul de Minas Gerais e o Rio de Janeiro. Contudo, no Nordeste, a realidade é diferente.
Áreas como metade norte de Minas Gerais e o sertão nordestino ainda enfrentam tempo seco e solos com baixa umidade. Para estas localidades, a previsão é de chuva significativa somente no fim de março.
A partir da semana que vem, entre 18 e 22 de março, a região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia) poderá receber pancadas mais expressivas, ajudando na recuperação hídrica do solo. No entanto, a parte central da Bahia seguirá com déficit hídrico durante o período analisado.
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