Depois de entender como funciona o rúmen do boi confinado, pesquisa volta atenção para o fígado

Pesquisadores buscaram equilibrar a dieta mais rica em energia fornecida em cocho com o desempenho do fígado por meio de vitaminas e hidroximinerais

A produtividade na pecuária está cada vez mais ligada a situações que há pouco tempo eram consideradas meros detalhes. No confinamento, por exemplo, muito se pesquisou a respeito do funcionamento do rúmen do animal passando por uma dieta mais intensiva, mais rica em energia. Mas os pesquisadores ainda não se deram por satisfeitos e entenderam que há uma oportunidade para aumentar o ganho de peso diário dos animais entendendo como funciona o metabolismo do fígado do boi engordado no cocho.

Nesta quinta, dia 09, o doutor em zootecnia João Benatti, gerente de produtos para ruminantes da Trouw Nutrition, falou sobre pesquisa inédita que a companhia está realizando junto à Unesp de Jaboticabal, em SP, e a Universidade Federal de Viçosa, em MG, para entender os benefícios da inclusão de vitaminas do Complexo B e hidroximinerais na dieta dos animais para melhorar o metabolismo hepático.

A pesquisa quer encontrar uma forma de equilibrar a dieta rica em energia do confinamento com o desempenho do fígado, que aumenta em até 70% nos primeiros dois meses de confinamento e, sobrecarregado, não consegue realizar todas as conversões necessárias para que o animal desempenhe todo o seu potencial de engorda. É em meio a essa dinâmica do organismo do bovino que as vitaminas, os minerais e também cobre e zinco atuaram.

A gente fala muito de rúmen, a gente fala pouco de fígado e é isso que a gente está trazendo. Essa proposta para o novo momento da pecuária brasileira, principalmente da pecuária de confinamento. O rúmen nós controlamos. Top! Vamos para o próximo passo, o fígado”, reforçou Benatti.

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Pelo vídeo a seguir é possível assistir a entrevista na íntegra com o doutor em zootecnia em que ele explica os detalhes técnicos da pesquisa:

Foto: Reprodução / Trouw Nutrition
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