Não é de hoje que a sucessão familiar se tornou tema de debate entre empresários do setor rural. A preocupação com o futuro e a perpetuação dos negócios pode garantir a continuidade de uma marca que já é tradicionalmente conhecida. Porém a falta de conhecimento de algumas pessoas ainda pode gerar prejuízos. Uma herança destinada a pessoas sem conhecimento por exemplo, pode causar problemas sérios e inclusive levar uma propriedade à falência. Mas quais são os princípios da sucessão familiar?
No Giro do Boi desta quinta-feira, 25, o engenheiro agrônomo e diretor da Tratto Consultoria, Daniel Pagotto, explicou as diversas possibilidades de esclarecer a família sobre o processo de transição e eficiência financeira. Um dos direcionamentos é a abordagem da sucessão como um processo interno de uma empresa familiar. Direcionar os negócios para quem está mais próximo da atividade e que tenha bons relacionamentos com a família são algumas das dicas de Pagotto.
Na apresentação do quadro G-Tec, o consultor acrescentou ainda um ponto de atenção: a família sempre será maior que o valor de patrimônio. Por isso, selecionar quem deve ser beneficiado com os negócios também é tarefa do sucessor familiar.