PECUÁRIA INTENSIVA

Confinamento terceirizado: a chave para lucro, escala e futuro na pecuária

Pecuaristas mostram como engorda em boitel elevou a rentabilidade, fortaleceu parcerias e garantiu o futuro da sucessão rural em SP e MG. Assista ao vídeo

Confinamento terceirizado: a chave para lucro, escala e futuro na pecuária
Confinamento terceirizado: a chave para lucro, escala e futuro na pecuária

Os pecuaristas Renato Gentil e Edílson Paina são prova viva de que engordar boi fora da fazenda pode ser o melhor negócio para pequenos e médios produtores. Assista ao vídeo abaixo e entenda como esta estratégia é bem atrativa.

Eles participaram do especial “Confinamento 2025”, do Giro do Boi, e compartilharam como o uso da estrutura terceirizada do boitel da JBS em Guaiçara (SP) tem transformado seus resultados — e também o futuro de suas famílias.

Com o apoio da estrutura profissional do confinamento, eles conseguem entregar um gado padronizado, com carcaça valorizada e rendimento acima de 56%, além de reduzir riscos e aumentar a previsibilidade no negócio.

“Aqui no boitel é tudo muito bem feito. Em sete dias, o gado já muda de carcaça e engata no ganho de peso”, diz Renato, da Fazenda Recanto, em Junqueirópolis (SP).

De vendedor de bezerro a dono do boi pronto

Edílson, da Agropecuária Sobradinho, em Águas da Prata (SP), relembra quando fazia apenas a recria e vendia o bezerro antes do ponto ideal.

A gente melhorava o animal, alisava o pelo e vendia. Quem ganhava era outro”, conta. Isso mudou com a entrada no sistema de confinamento terceirizado: “Agora a gente participa do ciclo inteiro e o lucro é outro.”

O modelo virou um divisor de águas na região, onde muitos produtores tinham receio de investir. Edílson testou o sistema com apenas uma baia e, com os resultados positivos, montou um grupo de parceiros que hoje ocupa cerca de 30% da capacidade do boitel.

“A gente recebe relatório de tudo: ganho de peso, projeção de abate, consumo. É uma segurança enorme”, afirma.

Confinamento terceirizado viabiliza escala e genética

Para Renato, o sistema foi essencial para adaptar sua propriedade ao novo uso do solo.

A gente intensificou o cultivo de cana, então o espaço reduziu. Mandar o boi para o boitel salvou nosso sistema.”

E mais: com a terminação terceirizada resolvida, ele pôde focar em melhorar a genética da cria, investindo em inseminação e repasse com touros Nelore.

Já na Agropecuária Sobradinho, o foco está na recria a pasto com suplementação, a famosa terminação intensiva a pasto (TIP), e depois na engorda profissional no boitel.

O ganho diário aqui chega a 800g e o rendimento na carcaça é muito superior ao do boi a pasto”, afirma Edílson.

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Parcerias e sucessão rural garantidas

O sucesso dos dois pecuaristas vai além da conta bancária. Eles falam com orgulho da continuidade do negócio na família.

Edílson levou o filho Miguel, ainda criança, para visitar os bois no confinamento.

O futuro dele tá garantido. Já é a quarta geração tocando gado.”

Renato também vê na pecuária o elo entre as gerações e a motivação para seguir aprimorando o negócio.

Ambos citam o apoio de parceiros estratégicos, como vizinhos, consultores e a própria equipe do boitel, como essencial para o crescimento sustentável.

“A gente se uniu, fez conta, testou e viu que funciona. Agora queremos crescer junto”, diz Edílson. E completa com um elogio: “Nota 10 é pouco. Se pudesse, dava mais. O atendimento aqui é profissional e transparente do começo ao fim.

Concluir bem o ciclo é onde mora o lucro

Com carcaças bem acabadas, gestão de risco, previsibilidade no abate e dados na mão, os pecuaristas que utilizam o sistema de confinamento terceirizado conseguem se posicionar melhor no mercado e garantir margem em tempos de incerteza.

O segredo? Planejamento, união e acesso às ferramentas certas.

A gente não precisa ter estrutura de confinamento para lucrar com boi gordo. O que precisa é de visão e confiança nos parceiros certos”, resume Renato.

E no que depender desses produtores, o boi pronto vai continuar saindo do boitel — mas com a marca e o mérito do produtor na origem.

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