Confinamento se transforma em “canivete suíço” do pecuarista

Sistema de engorda intensiva deixou de ser utilizado exclusivamente na entressafra e está passando a ser útil no planejamento do fluxo de caixa ao longo do ano

O confinamento de gado de corte ultrapassou as porteiras da entressafra e, de uma ferramenta da qual o pecuarista lançava mão uma vez ao ano, está se tornando aos poucos uma espécie de ‘canivete suíço’, útil em toda empreitada. A modalidade de engorda intensiva, mais comum na época da seca, está cumprindo o papel de planejar o fluxo de caixa do produtor durante os 12 meses por facilitar a programação das datas de abate.

“O pecuarista vem aprendendo que a ferramenta é boa. Ele já está confinando boi durante o ano todo e a gente está rodando sem parar. O confinamento não para depois das águas, ele segue o ano todo, é uma ferramenta boa, o pecuarista planeja o fluxo de caixa dele. […] Confinar boi nas águas dá resultado”, disse hoje, 26, ao Giro do Boi o gerente do Confinamento JBS para as unidade de Terenos, no MS, e Guaiçara, em SP, Mário Yoneda.

Yoneda revelou que há pecuaristas fazendo reservas de baias para o início de 2020 para engordar em cocho o chamado “boi das águas”. “A gente já está reservando vagas para os meses para frente, inclusive para começar o ano já”, confirmou.

Nos boiteis da companhia, com unidades também em Castilho-SP e Lucas do Rio Verde e Nova Canaã do Norte-MT, são quatro modelos de negócios distintos em que não há desembolso do produtor, com o valor dos serviços prestados na engorda sendo descontados no momento do abate.

Mais informações sobre escalas e modelos de negócios podem ser obtidas pelo e-mail confinamento@jbs.com.br.

Veja a participação completa de Mário Yoneda no vídeo abaixo:

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