Confinamento exige organização do pecuarista para o transporte do gado magro

Reposição, ingredientes para a formulação da dieta, estrutura de cochos e bebedouros prontas para receber o gado magro. Todo este planejamento do pecuarista para a engorda intensiva pode ir por água abaixo caso o transporte do animais até o confinamento cause estresse demais.

Este foi o assunto retratado no quadro Giro na Estrada desta sexta, 03. Ao longo da semana, o tema já havia sido o mais lido entre os conteúdos abordados no Giro do Boi. “Nessa época, principalmente, planejamento é a palavra-chave. E o pecuarista necessita disso, e a gente está aqui para ajudar e trazer resultado para ele”, disse o engenheiro agrônomo e coordenador de logística da Friboi, Leonardo Vieira.

“A gente está trazendo uma carga viva e este animal ainda vai passar por uma processo de engorda. Então quanto menor for o estresse pelo qual ele vai passar, se a gente conseguir ter o controle dessa operação, melhor é o resultado. É o ganho do pecuarista que está em nossas mãos por algum período, então a gente tem que trazer os animais da melhor maneira possível”, completou Vieira.

O coordenador regional de transporte da TRP, Danilo Albuquerque, enalteceu a importância do alinhamento nesta etapa da terminação. “Os pecuaristas têm se planejado bem. Muitos já organizaram as datas com a gente, outros já estão se planejando, ligando para acertar os detalhes. Ninguém quer perder o tempo do negócio”, celebrou.

Um dos exemplos de produtor organizado para o transporte de gado magro veio do Mato Grosso do Sul. Pecuarista com propriedades em Coxim e Sonora, Junior Sidoni, titular da Agropecuária JS, planejou o transporte de categorias de animais entre as Fazendas Chimarrão, Meu Ranchinho e Cambará, eliminando riscos da logística por conta da carga segurada, caminhões rastreados, carretas adaptadas para bem-estar animal e agilidade na viagem.