PECUÁRIA INTENSIVA

Confinamento bovino dispara 34% no Sudeste, impulsionando produção nacional

Crescimento na região contrasta com estabilidade no Centro-Oeste

Confinamento bovino dispara 34% no Sudeste, impulsionando produção nacional
Confinamento bovino dispara 34% no Sudeste, impulsionando produção nacional

O cenário da pecuária brasileira está passando por mudanças significativas em 2024, com destaque para o aumento expressivo no volume de gado bovino em confinamento.

Segundo um estudo recente realizado pela Ponta, empresa especializada em tecnologia para gestão da pecuária, o Brasil registrou um crescimento de 32% no número de animais confinados nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2023.

Este aumento substancial revela uma tendência de intensificação da produção pecuária no país, com os produtores buscando maior eficiência e produtividade. A Ponta, que gerencia informações de mais de 7 milhões de cabeças de gado anualmente em diversos sistemas produtivos, oferece uma visão abrangente e confiável desse panorama.

Contrastes regionais chamam atenção

Um dos aspectos mais intrigantes revelados pelo estudo é a disparidade entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Enquanto o Sudeste apresentou um impressionante crescimento de 34% no rebanho confinado, o Centro-Oeste manteve-se praticamente estável, com um aumento modesto de apenas 2%.

Esta diferença significativa entre as duas regiões levanta questões importantes sobre as dinâmicas locais que influenciam as decisões dos pecuaristas. No Centro-Oeste, o resultado foi fortemente impactado pela redução de 11% no rebanho confinado em Goiás. Por outro lado, Mato Grosso mostrou um desempenho positivo, com um aumento de 21% na entrada de animais em confinamento.

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Impactos na cadeia produtiva

O aumento significativo no confinamento bovino tem implicações importantes para toda a cadeia produtiva da carne.

Para os produtores, representa um investimento em tecnologia e infraestrutura, visando maior eficiência e rentabilidade a longo prazo. Para a indústria, pode significar uma oferta mais constante e de melhor qualidade de carne ao longo do ano.

Os consumidores também podem ser beneficiados por essa tendência. Com uma produção mais intensiva e controlada, há potencial para uma oferta mais estável de carne no mercado, possivelmente com preços mais competitivos e qualidade mais consistente.

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