ÉPOCA DO COCHO

Confinamento 2023: queda nos custos favorece engorda intensiva do gado no País

Confira como está o panorama para intensificação da engorda de bovinos na entrevista com o executivo José Roberto Bischofe Filho, gerente executivo dos Confinamentos da JBS no Brasil

O fim das chuvas estão chegando e com ele, o maior uso da ferramenta de confinamento de bovinos de corte pelo País. A tendência é que a queda de custos vai favorecer a terminação intensiva de gado este ano. Assista ao vídeo abaixo e saiba o porquê disso.

Quem falou sobre o panorama para o confinamento de gado para este ano foi o executivo José Roberto Bischofe Filho, gerente executivo dos Confinamentos da JBS no Brasil.

Ele foi ao estúdio do Giro do Boi, nesta quinta-feira, 20, de explicou o que está fundamentando o maior otimismo nos confinamentos este ano.

“Uma redução no custo de engorda é o que está trazendo mais oportunidades para o confinamento de gado este ano”, diz Bischofe Filho.

A saca de 60 quilos de milho, por exemplo, que no ano passado era vendida por volta de R$ 100 a R$ 105, agora é vendida a R$ 70 ou até menos.

O milho é um dos principais ingredientes para a engorda de bovinos em confinamento. E com a redução desse preço passa a ser mais vantajoso confinar o gado.

Mais mercados para o “boi lavoura” tipo exportação

Detalhe do gado no cocho. Foto: Reprodução
Detalhe do gado no cocho. Foto: Reprodução

O termo “boi lavoura” ganha cada vez mais espaço pois é o tipo de boi que “quem não planta, não colhe”.

O “plantio” do boi depende de uma boa alimentação que faça o animal engordar na época seca. Isso faz inclusive com que os bovinos sejam terminados cada vez mais jovens.

“Hoje falamos da terminação de bovinos de até dois anos, o que é o gado tipo exportação e que é apreciado por outros países, como a China”, diz Bischofe Filho.

Além da China, a expectativa é de exportação de carne bovina para países como o México e a Indonésia.

Serviço de engorda terceirizada de boi pelo País

Bovinos de cruzamento industrial em unidade de confinamento da JBS no País. Foto: Divulgação

A JBS possui nove unidades de engorda terceirizada de bovinos, os boitéis, em quatros Estados: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Os boitéis da JBS possuem várias modalidades de engorda para os pecuaristas e com desembolso inicial zero. Confira abaixo as quatro modalidades mais utilizadas:

  • Diária. O pecuarista paga por um valor fixo de diária de acordo com o peso dos animais que chegam no confinamento. Pagamento somente após os animais serem abatidos.
  • Arroba produzida. O valor pago é referente às arrobas que o bovino ganha no confinamento. Esse valor varia de acordo com o peso de entrada dos animais no confinamento. Exemplo: o animal ganhou 8 arrobas. O pagamento é sobre essas arrobas cujo valor foi negociado na entrada dos animais no confinamento. Valor esse que não sofre alteração no período em que os animais estiverem no confinamento.
  • Ração por quilo. É a modalidade na qual o pecuarista paga pela quantidade em quilos de matéria seca que os animais consumirem.
  • Parceria 85-15. É a mais nova modalidade na qual o pecuarista recebe também pelas arrobas engordadas no confinamento. Exemplo: o animal chegou com 12 arrobas e saiu com 20 arrobas após o período de confinamento. O produtor receberá pelas 12 arrobas, pelo preço do dia do abate dos animais. E também receberá 15% das 8 arrobas engordadas.

Confira onde tem um boitel próximo de você

Mande um e-mail para confinamento@jbs.com.br ou acesse o site para outros detalhes de cada modalidade e saber qual o boitel mais próximo.

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