Em março o mercado de reposição seguiu a tendência da pecuária de forma geral, partindo de um cenário ainda incerto para o restante de 2020. No entanto, com o passar o tempo e com o horizonte mais definido, o produtores voltaram à carga. Foi o que disse hoje ao Giro do Boi desta sexta-feira, 15, a coordenadora regional do transporte de gado de TRP, a divisão de logística da indústria, Ana Gisele Vidoto Calixto.
“Abril foi um mês histórico para mim na regional. A gente realmente movimentou um volume que pra esse período a gente não tinha movimentado ainda. A gente percebeu que março foi bem retraído, até pela notícia da pandemia todo mundo ficou esperando pra ver como ia se comportar o cenário, mas abril veio com tudo e a gente realmente movimentou bastante. Maio está indo no mesmo caminho, então está bem aquecido”, disse Gisele, responsável pelo transporte de gado gordo e de reposição para Goiás, Mato Grosso, partindo do Vale do Araguaia até o Pará e também Itapetinga, na Bahia.
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A transportadora, que realiza a parte de logística da JBS, separou recentemente um serviço exclusivo para atender o mercado de reposição, como revelou o Giro do Boi em março de 2020 (veja no link abaixo). “A gente tem investido muito na frota no sentido de ter diferentes tipos de veículos para diferentes condições de estradas e regiões. Isto também possibilita que a gente tenha condições de atender desde o pequeno ao grande produtor”, reforçou Gisele.
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O serviço traz garantias relevantes ao produtor que movimento o gado magro para reposição. “Em primeiro lugar a responsabilidade e o compromisso que a gente tem com todos os nossos clientes. Com a envergadura que tem a transportadora, em fazer esta parte de um grupo como JBS, é sinônimo de segurança. O pecuarista tem a certeza que qualquer problema que acontecer a gente tem condições de assumir a nossa responsabilidade […]. A gente tem seguro de carga e seguro de vida dos animais quando é gado de elite. […] Nossa frota é nova, voltada para o bem-estar animal, então a gente está crescendo a frota das carretinhas baixas, aquelas carretinhas de 27. Estamos crescendo a frota também das carretas com elevador, que são as carretas de três eixos, que para o gado magro a gente consegue fazer um preço muito acessível, ela é totalmente voltada para o bem-estar animal. E equipe treinada. Nosso motoristas passam por treinamentos a cada três meses voltado para bem-estar animal, como também direção segura. A empresa investe em tecnologia, tem a frota rastreada, consegue passar uma posição em tempo real desses veículos, todos com telemetria, então a gente acompanha o motorista quanto a freada brusca, excesso de velocidade, intensidade nas curvas”, informou a coordenadora.
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Entre as formas de economizar com este frete está a possibilidade de fazer a viagem de três pernas, em que a carreta segue para um destino carregada com gado magro e volta carregada com gado gordo para o abate, fazendo o produtor economizar uma das pernas da viagem. Para estes casos, não necessariamente o gado gordo precisa ser do mesmo produtor que solicitou a viagem do gado magro, podendo ser de propriedade de parceiros que fique no caminho, por exemplo.
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Os produtores que têm interesse na modalidade de transporte para gado magro podem buscar a companhia pelo e-mail gadomagro@jbs.com.br.
Veja a entrevista completa com Ana Gisele no vídeo abaixo: