As chuvas continuam irregulares pelo Brasil, mas garantem acumulados significativos de até 200 mm em algumas regiões, conforme apontado pela jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, no quadro Giro do Tempo desta quarta-feira, 18 de março. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
Apesar dos bons volumes previstos para o Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba, o Rio Grande do Sul ainda deve enfrentar períodos de estiagem, com alívio apenas a partir da chegada de uma frente fria na próxima semana.
Centro-Oeste mantém padrão hídrico e capim segue verde
Os pecuaristas do Centro-Oeste podem contar com volumes entre 50 e 60 mm ao longo do mês. A umidade acumulada no solo vem garantindo boas condições para os pastos, mantendo o capim verde e em desenvolvimento.
O Mato Grosso, especificamente, terá uma intensificação das chuvas na próxima semana, favorecendo ainda mais a pastagem.
Já no Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, os volumes previstos chegam a 120 mm, com pancadas de chuva intensificadas nos próximos dias.
Sudeste recebe chuvas moderadas; Norte de Minas e interior baiano seguem secos
Os estados do Sudeste também terão acumulados positivos, principalmente no Sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde as precipitações devem variar entre 80 e 100 mm.
Para os produtores de Araçatuba e Presidente Prudente, em São Paulo, os próximos 10 dias devem registrar volumes semelhantes, trazendo boas condições para a pecuária e para as lavouras.
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Por outro lado, a seca ainda predomina no norte de Minas Gerais e interior da Bahia, exigindo atenção dos pecuaristas para a gestão de forragem e suplementação alimentar.
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Rio Grande do Sul continua seco, mas queda de temperatura preocupa pecuaristas
No Rio Grande do Sul, a falta de chuvas persiste pelos próximos cinco dias, especialmente na região de Alegrete.
No entanto, uma massa de ar frio, que chega ao estado na próxima semana, deve derrubar as temperaturas. Ainda não há previsão de geadas, mas a mudança brusca no clima pode gerar estresse térmico nos animais, exigindo cuidados extras dos pecuaristas.
A partir de abril, a tendência é de que as chuvas no Sul do Brasil se tornem mais regulares, proporcionando uma recuperação gradual das condições hídricas.
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