Produtores rurais precisam estar atentos: a chuva intensa que vem sendo observada nos últimos dias deve persistir e até mesmo aumentar em várias regiões do país, especialmente no Norte, onde os volumes podem ultrapassar 150 mm em menos de uma semana. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
A previsão foi divulgada pelo meteorologista Arthur Müller nesta quarta-feira, 12, exclusivamente para o site do Giro do Boi, no quadro “Giro do Tempo”.
Centro-Oeste deve acelerar trabalhos no campo
As áreas mais afetadas continuam sendo Acre, Amazonas e o oeste do Pará, onde o acumulado em cinco dias pode ultrapassar facilmente a marca de 150 mm, dificultando ainda mais os trabalhos de campo, especialmente no manejo dos pastos.
Müller alertou ainda que as chuvas volumosas estão avançando para a região Centro-Oeste, especialmente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Para essas localidades, a recomendação é que os produtores rurais acelerem os trabalhos em campo, como a colheita final da soja e o plantio da segunda safra de milho.
“A partir da próxima semana, as precipitações aumentarão consideravelmente, o que pode atrapalhar as operações agrícolas”, enfatizou o especialista.
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Sudeste terá retorno das chuvas após calor intenso
No Sudeste, o tempo quente persiste até a próxima semana com temperaturas entre 34 e 35°C, especialmente no Espírito Santo e nas regiões centrais e norte de Minas Gerais. Contudo, já existe a expectativa da chegada de fortes chuvas a partir da segunda quinzena de março.
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“Essas precipitações vão beneficiar a reposição hídrica do solo, ajudando bastante na implantação e no desenvolvimento inicial das lavouras de milho safrinha”, destacou Müller.
Bahia com previsão de chuva mais ao fim do mês
Para os próximos dias, regiões como Zona da Mata mineira, Rio de Janeiro, São Paulo e demais áreas do Centro-Oeste terão acumulados médios em torno de 50 mm, ideais para as atividades agropecuárias.
Já na Bahia, a previsão é de que as chuvas mais significativas ocorram apenas no final do mês.
Portanto, o produtor rural deve estar atento às atualizações climáticas para tomar decisões estratégicas e proteger suas atividades da instabilidade climática que ainda predomina no Brasil.
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