Chegada das chuvas já causa transtornos para o transporte boiadeiro em todo o Brasil

Pontos de atoleiros começam a se formar pelo país e comunicação entre produtor e indústria pode amenizar problemas da logística do gado gordo

O quadro Giro na Estrada desta sexta, 26, mostrou os primeiros impactos das águas nas estradas que servem ao escoamento da produção brasileira de carne bovina. Os primeiros exemplos da estação chuvosa vieram de Alta Floresta e Diamantino, cidades do Mato Grosso, e Naviraí, no Mato Grosso do Sul, mas os pontos de atenção estão distribuídos em outras regiões do país.

“A gente tem alguns pontos de atenção, que são os lugares que não fizeram o dever de casa. Se você pegar principalmente alguns lugares do Pará, a gente permanece com estradas estaduais e federais críticas e já identificou que, intensificando ou mantidos os índices pluviométricos históricos podemos ter novamente problemas, tanto que neste mês nós tivemos um problema em uma estrada que liga Santana do Araguaia até Belém com interdição. A gente também identificou alguns pontos de Rondônia onde pode haver alguns problemas se persistirem os índices históricos. Então fica o dever de casa ao poder público para observar isto porque agora a gente já não tem mais condições de fazer reparos pequenos. Com as chuvas, você vai ter que fazer reparos grandes, e isso só com maquinários pesados.

O escalador de gado da unidade de Naviraí, no MS, afirmou que o pecuarista pode contribuir para amenizar o problema reforçando a comunicação com a equipe da indústria que vai buscar o gado. “A informação quanto mais clara, melhor. A intenção é buscar o gado, mas não gerar risco para ninguém, tanto para motorista, como para o pecuarista e os animais. A gente tendo essas informações claras de todas as partes envolvidas é o ideal”, recomendou.

Veja as entrevistas completas do quadro Giro na Estrada pelo vídeo abaixo:

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