O Pará deu início à implantação da rastreabilidade individual dos bovinos, um marco para a pecuária do estado dentro do Programa Pecuária Sustentável do Pará.
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) começou a capacitar médicos veterinários, fiscais e agentes agropecuários para a adoção do sistema, que permitirá identificar e monitorar cada animal individualmente.
Os primeiros treinamentos foram realizados em Marabá e São Geraldo do Araguaia, onde três mil animais já foram identificados.
A meta do governo estadual é garantir que todo o rebanho bovino em trânsito esteja identificado com dois brincos (um visual e outro eletrônico) até dezembro de 2024, ampliando o controle para todo o rebanho bovino e bubalino do estado até dezembro de 2026.
Pará tem o segundo maior rebanho bovino do Brasil
Segundo dados do IBGE, o Pará abriga o segundo maior rebanho bovino do país, com mais de 25 milhões de cabeças.
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A rastreabilidade não só melhora o controle sanitário e a segurança alimentar, mas também atende às exigências de mercados internacionais, como a União Europeia, que demanda transparência e sustentabilidade na produção de carne bovina.
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Rastreabilidade como diferencial competitivo
Além de facilitar o comércio exterior, o sistema acompanha uma tendência crescente entre consumidores, que exigem mais informações sobre a origem da carne e buscam produtos com selo de sustentabilidade.
A rastreabilidade garante mais credibilidade ao pecuarista para acessar mercados premium e amplia a competitividade da carne paraense.
Com um dos maiores rebanhos do Brasil, a iniciativa do Pará coloca o estado na vanguarda da gestão pecuária sustentável, reforçando boas práticas produtivas e a preservação ambiental, essenciais para a imagem do setor no Brasil e no mundo.
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