PROTOCOLO 1953

Novilhada cruzada zero dentes dá show de qualidade de carne no interior de SP

A produção de bovinos de alta qualidade veio de pecuaristas parceiros da JBS Confinamento, na região de Lins (SP)

Novilhada cruzada zero dentes dá show de qualidade de carne no interior de SP
Novilhada cruzada zero dentes dá show de qualidade de carne no interior de SP

Olá, gente que aprecia o sucesso na pecuária e a inovação no cocho! Hoje eu trago um relato que vai aquecer os corações de quem trabalha com gado: uma novilhada cruzada zero dentes que se tornou um verdadeiro show no interior de São Paulo. No Giro do Boi, de quarta-feira, 7 de fevereiro, o quadro Giro pelo Brasil iluminou a qualidade excepcional de um lote que faz qualquer um querer investir em cruzamento industrial. Vamos dar uma olhada no vídeo que traz uma palhinha dessa qualidade ímpar.

Leonardo Ferri, o gerente atento e visionário da unidade da Friboi de Lins (SP), esteve à frente na apresentação desse lote especial.

Os pecuaristas parceiros da JBS Confinamento e da Fazenda Flórida, em Guaiçara, mostraram uma visão acertada ao optar pelos serviços de engorda da JBS, levando à conclusão de que a tecnologia e a parceria corretas são fundamentais para alcançar resultados de excelência.

Detalhes das novilhas de qualidade de SP

Para o abate, foram escolhidas 75 novilhas de zero dentes que são a cereja do bolo do cruzamento industrial, e a seleção não poderia ser mais acertada.

Estes animais, não só pela idade, mas também pela maneira como foram criados e alimentados, receberam o selo de qualidade do Protocolo 1953. Na balança, o resultado foi mais que positivo, com um peso médio de carcaça de 17,4 arrobas (261 quilos).

Esse é mais um caso que comprova como a decisão pelos cruzamentos corretos e um serviço de engorda eficiente pode resultar em carnes de alta qualidade, combinando as melhores características genéticas e oferecendo o que há de melhor em termos de acabamento e sabor.

O que é o Protocolo 1953?

O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País.

Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.

Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).

Cruzamento industrial de valor agregado ao pecuarista

O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.

No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.

A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.

Bovinos machos, só castrado mesmo

Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.

As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais. Confira a entrevista na íntegra para saber os detalhes desse programa que está elevando os ganhos da arroba do boi pelo País.

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