POLÊMICA

Caos no INSS: falta de peritos deixa trabalhadores rurais sem renda e expõe vulnerabilidade no campo!

Inúmeros produtores e funcionários enfrentam dificuldades com atrasos em perícias e ausência de suporte financeiro. Assista ao vídeo e saiba como buscar uma saída

Caos no INSS: falta de peritos deixa trabalhadores rurais sem renda e expõe vulnerabilidade no campo!
Caos no INSS: falta de peritos deixa trabalhadores rurais sem renda e expõe vulnerabilidade no campo!

A falta de peritos do INSS tem gerado um colapso no atendimento a trabalhadores rurais que dependem do auxílio-doença ou auxílio por acidente de trabalho. Com agendamentos de perícias marcados para meses após a solicitação, funcionários de fazendas ficam sem receber do empregador e sem qualquer suporte financeiro do governo. Assista ao vídeo e saiba em detalhes o que está acontecendo.

Em alguns casos, o problema se arrasta por mais de seis meses, levando trabalhadores a situações extremas, como fome e total falta de assistência.

O alerta veio da especialista em gestão de pessoas Jaqueline Lubaski, da Destrave Desenvolvimento, que destacou a gravidade do problema no meio rural.

“A situação está insustentável. Esses trabalhadores pagam o INSS e têm direito ao benefício, mas não conseguem acessar a perícia para validar o auxílio. Enquanto isso, eles não recebem do empregador e não têm suporte governamental”, afirmou Lubaski.

Prejuízos para trabalhadores e empregadores

Peão na lida com o gado em área de curral da fazenda. Foto: Reprodução

A especialista explica que o impacto atinge também os produtores rurais, que, além de arcarem com o pagamento dos primeiros 15 dias de afastamento, não podem reintegrar o funcionário ao trabalho sem a perícia médica oficial do INSS.

“Em muitos casos, o trabalhador não consegue acesso ao sistema para agendar a perícia, ou então é direcionado para cidades distantes. Mesmo quando a perícia acontece, há situações em que o INSS nega o benefício, deixando o funcionário completamente desamparado”, detalhou Lubaski.

Além do sofrimento financeiro e social dos trabalhadores, os empregadores também sofrem impactos diretos:

✔️ Falta de mão de obra – Em muitas fazendas, a ausência prolongada de funcionários incapacitados sobrecarrega outros trabalhadores e compromete a produção.
✔️ Despesas adicionais – Algumas propriedades ajudam com moradia e alimentação, tentando minimizar o impacto para os trabalhadores sem renda.
✔️ Atraso nas operações – Como o empregador não pode recontratar para substituir funcionários afastados, as atividades ficam comprometidas.

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Alternativas emergenciais e apelo por soluções

Diante do cenário crítico, Lubaski recomenda que produtores e trabalhadores busquem alternativas para minimizar os danos causados pela falta de perícias. Algumas opções incluem:

🔹 Adiantar pagamentos – Quando possível, antecipar férias e 13º salário pode ajudar a garantir a subsistência do trabalhador.
🔹 Apoio com alimentação e moradia – Em algumas fazendas, a comunidade tem se unido para oferecer cestas básicas e suporte a quem está sem renda.
🔹 Treinamento e prevenção de acidentes – Evitar afastamentos é essencial. O uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) e práticas seguras no manejo do gado podem reduzir o risco de acidentes.

Lubaski reforça que o problema exige uma ação urgente do poder público, pois a burocracia e a falta de profissionais no INSS estão colocando famílias inteiras em risco

“O INSS precisa agilizar os processos de perícia, garantindo que os trabalhadores tenham acesso ao benefício pelo qual pagam mensalmente. O que vemos hoje é um descaso que expõe a vulnerabilidade dos trabalhadores do campo”, concluiu.

Com um setor essencial para a economia sendo afetado por essa crise, produtores e trabalhadores pedem uma solução imediata para evitar o agravamento da situação.

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