Exportações brasileiras de sêmen cresceram 30% em 2016

Giro do Boi recebeu o presidente da Asbia, a Associação Brasileira de Inseminação Artificial, Sergio Saud, que apresentou os principais números referentes à comercialização de genética no país; confira

Na manhã desta terça-feira, 10 de abril, o programa Giro do Boi recebeu o presidente da Asbia, a Associação Brasileira de Inseminação Artificial, Sergio Saud, que apresentou os principais números referentes à comercialização de sêmen no país.

O relatório mais recente da Asbia aponta que no segundo semestre de 2016 houve queda das vendas, o que já era previsto por conta da crise econômica no Brasil. As transações ultrapassam as oito milhões de doses, mas o volume ainda é considerado pouco representativo, visto que apenas 11% das vacas aptas à reprodução no País recebem o processo de IATF.

Saud ressaltou ainda durante a entrevista que o Brasil, antes importador de carne bovina, transformou-se em exportador dentro em um período de 30 anos. Por isso, a qualificação do produto e os investimentos na cadeia devem ser constantes.

O cruzamento industrial é um dos exemplos de investimentos que contribuíram para este desenvolvimento de mercado, contemplando raças como Angus, Brahman, Senepol e Braford, já inseridas neste mercado.

Para Sergio, o ano de 2016 também foi marcado pelo reconhecimento da qualidade genética do rebanho brasileiro, com o aumento de 30% de exportações de sêmen na comparação com 2015. “Hoje todos os países reconhecem a pecuária brasileira, que apesar das operações, a qualidade da carne brasileira, a estrutura da cadeia da carne é muito forte.”, afirmou o presidente.

No estúdio, Sergio Saud destacou ainda que o produtor deverá planejar a intensificação do uso do melhoramento genético para entregar um produto com mais qualidade, sendo que um dos motivos é a exigência dos consumidores.

Acompanhe a entrevista na íntegra:

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