As regiões Brasil Central e Sudeste continuam com tempo firme nos próximos dias, segundo o meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
A massa de ar frio perde força e as temperaturas começam a subir, trazendo alívio para os produtores que enfrentaram dias gelados no Centro-Oeste e interior paulista.
Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, as mínimas já sobem para 13ºC, enquanto no interior de São Paulo o clima também fica mais ameno.
No Tocantins, a previsão é de máximas de até 34ºC, e Cuiabá deve registrar 31ºC. O frio mais intenso da semana se afasta e as condições para o manejo do gado ficam mais favoráveis.
Pouca chuva e atenção para queimadas no Norte
O Brasil Central e a maior parte do Norte do País devem seguir sem chuvas significativas até pelo menos setembro.
Müller alerta para o risco de focos de incêndio, principalmente em áreas como o Pará, onde o tempo segue quente e seco. Pequenas pancadas, de até 10 mm, podem ocorrer na virada de mês, mas não alteram o cenário de seca.
No Espigão do Oeste, em Rondônia, as temperaturas voltam a subir e devem atingir até 35ºC. Uma nova frente fria pode passar pela região nos primeiros dias de julho, mas sem intensidade suficiente para causar queda drástica nas mínimas.
A previsão é de noites com cerca de 17ºC e chuvas fracas, entre 5 e 10 mm.
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Sul do País em alerta por chuva volumosa
O maior alerta da previsão vai para o Sul do Brasil, onde estão previstas chuvas fortes a partir do final de semana.
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul podem registrar acumulados superiores a 100 mm em 24 horas, o que pode atrapalhar os trabalhos no campo e causar transtornos nas cidades.
Além da chuva intensa, os produtores devem ficar atentos ao risco de erosão, encharcamento de pastagens e problemas de logística.
A situação difere bastante das regiões centrais do país, que permanecem estáveis e sem grandes volumes de precipitação no curto prazo.
Bahia e fronteira oeste com instabilidade leve
No norte da Bahia, há previsão de chuvas fracas, sem grandes volumes. O mesmo vale para áreas de fronteira com a Bolívia e o Paraguai, onde pancadas isoladas não devem ultrapassar os 10 mm, o que não prejudica os trabalhos em campo.
Müller reforça que, para os pecuaristas do Brasil Central e Sudeste, o cenário segue positivo para o manejo dos rebanhos, com clima estável e redução do frio mais intenso.
O produtor rural pode aproveitar esse período para focar nas atividades de campo, sem grandes preocupações climáticas.
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