Já pensou em produzir um boi gordo sem volumoso? Um estudo apontou que a dieta garante mais arrobas com menos alimentos. Assista o vídeo abaixo e confira os detalhes.
Quem falou sobre essa pesquisa foi o zootecnista Pedro Veiga, gerente global de tecnologia em bovinos de corte da Nutron-Cargill, com pós-doutorado em ciência da carne.
Ele participou do Giro do Boi desta segunda-feira, 24, e explicou os detalhes das vantagens da ‘dieta fast’ no sistema de confinamento.
Produção de mais arrobas de carne sem volumoso
Numa dieta tradicional, o bovino come 154 quilos de matéria seca para produzir uma arroba de carne.
Na dieta ‘fast’, são 134 quilos de alimentos para produzir a mesma arroba.
“Gasta-se menos comida, para produzir a mesma quantidade de carne”, diz
A estratégia inclusive foi adotada por um dos grandes grupos de pecuária do Vale do Araguaia, em Mato Grosso.
A propriedade apresentou uma economia considerável com a redução de volumoso em confinamento e garantiu ganhos maiores na terminação intensiva.
O que vai numa dieta sem volumoso?
A dieta ‘fast’ tem apenas milho, melaço, casquinha de soja, torta de algodão e uma pré-mistura.
No entanto, o especialista afirma que é importante cuidados de boas práticas de manejo e de adaptação com o rebanho.
Foram avaliados a retirada parcial e total do volumoso, que pode ser em todo período de confinamento do gado.
“Dependendo da formulação nutricional, é plenamente possível engordar o boi sem adição de volumoso”, diz Veiga.
Zero volumoso garante economia nas atividades da fazenda
O grande impacto da dieta ‘fast’, está justamente na facilidade das operações da fazenda.
“O trabalho com volumoso é uma verdadeira operação de guerra. Sem ele, tiramos o peso dessa operação da fazenda”, diz Veiga.
Isso implica em menor movimentação de máquinas e a facilidade da distribuição da dieta dos bovinos.
O especialista diz que atualmente cerca de 1 milhão de bovinos já são tratados através desse sistema em todo País. Para outras informações, o pecuarista pode entrar em contato com Veiga pelo e-mail pedro_veiga@cargill.com.