Boa notícia para o produtor: Brasil não deve ter seca prolongada em 2018

Previsão do Inmet válida para maio, junho e julho estima que frentes frias passarão para o Centro do Brasil mais carregadas de umidade, diminuindo chances de estiagem

Nesta sexta, 27, o Giro do Boi recebeu novamente em estúdio o coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Marcelo Schneider. Ele atualizou as previsões climáticas para as próximas estações no Brasil, esclarecendo que não passa de boato a informação de que o País passaria pelo pior inverno dos últimos cem anos.

“É boato, fake news. Qual é a base, o fundamento disto? É que provavelmente nós teremos um inverno mais frio do que no ano passado. Então já para o pessoal não se assustar, quando vier uma frente fria, uma onda de frio do Sul, isso é perfeitamente normal. Esse ano o frio deve ser um pouquinho mais intenso do que no ano passado, mas nada de ser o pior dos últimos cinquenta, cem anos”, disse.

Outra boa notícia anunciada pelo meteorologista é que não há previsão para estiagem prolongada entre os meses de maio, junho e julho, ao menos no Centro do Brasil. “O agricultor ouve muito falar de El niño e La niña. A gente está no término do La niña, que são as águas frias no Oceano Pacífico. Ainda tem água fria, mas já está diminuindo bastante. A previsão é que esta área diminua a abrangência e finalize daqui a um ou dois meses esse fenômeno. A consequência disso é que a chance de frio intenso diminui. E uma outra notícia é que as frentes frias começam a passar e vêm mais carregadas de umidade. Então em certo ponto é uma boa notícia para o produtor do Centro do Brasil. Não há expectativa de seca enorme, de seca grande para a próxima estação”, anunciou.

O meteorologista ponderou, no entanto, que há pontos de atenção para uma possível seca em regiões pontuais, ao Sul do Pará e em todo o estado de Rondônia.

Veja a entrevista completa e os mapas de previsão do tempo para todo o Brasil pelo vídeo abaixo:

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