Bezerros com as pernas inchadas? Problema pode estar no umbigo

O médico veterinário, consultor e professor, Guilherme Vieira, deu orientações a pecuaristas do Maranhão e Espírito Santo. Confira

O quadro Giro do Boi Responde desta quarta-feira, 11, trouxe orientações para o pecuarista Jackson, do município de São Bento (MA), e para o produtor Humberto Treichel, de Itarana (ES). Jackson pediu informações de tratamento de juntas inchadas nos bezerros e Treichel identificou que sua bezerra estava com as pernas comprometidas, do jarrete ao joelho.

Para o médico veterinário, consultor e professor, Guilherme Vieira, os problemas podem estar relacionados com uma falha na cura do umbigo dos animais, pois o procedimento é um dos mais importantes para garantir que nenhuma bactéria se espalhe nos órgãos internos dos animais e é possivelmente a causa de infecção nas juntas e até o comprometimento do jarrete e joelhos dos animais, com feridas.

“O que tem de ser feito? Deve-se procurar um médico veterinário que vai prescrever um tratamento à base de antibióticos e antiinflamatórios corretos. No caso dessas feridas, podem ser aplicadas pomadas cicatrizantes ou fazer uma limpeza à base de uma solução de água com água sanitária”, diz Vieira.

Esta solução compreende um litro de água para uma colher de sopa de água sanitária, e serve para a limpeza das feridas até a chegada do médico veterinário.

Para Vieira, o mais adequado é justamente o pecuarista focar sempre no tratamento preventivo dessas doenças, assim que o bezerro nasce, tratando adequadamente o umbigo dele.

“Então, nasceu o bezerro, deve-se fazer nos primeiros três dias de vida dele a cura do umbigo, com sua solução de 10% de iodo, e aplicação de endectocida logo no seu primeiro dia. Com isso o criador vai evitar a inflamação do umbigo ou das veias do umbigo e, consequentemente, vai evitar o problema dessas artrites infecciosas dos bezerros”, explica Vieira.

Confira na íntegra a resposta do professor de medicina veterinária no vídeo abaixo:

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Assim como o telespectador acima, você também pode obter resposta à sua pergunta sobre genética, cruzamento industrial ou demais dúvidas de manejo na fazenda. Envie para o quadro “Giro do Boi Responde” no link do WhatsApp do Giro do Boi, pelo número (11) 9 5637 6922 ou ainda pelo e-mail girodoboi@canalrural.com.br.

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