Arrendamento de pastagem no Brasil teve valorização média de 7% em um ano

Veja ainda dados levantados pela consultoria IHS Markit para outros tipos de uso da terra, como algodão, cana-de-açúcar e grãos

Nesta terça, 14, o Giro do Boi levou ao ar entrevistas para elucidar dúvidas de produtores rurais sobre contratos de arrendamento. Entre as participações esteve a de Leydiane Brito, economista e analista de mercado da IHS Markit.

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“O arrendamento é um aluguel. O dono da terra cede a sua propriedade para uma outra pessoa, ou empresa, e por isso ele recebe um valor monetário ou até mesmo em produto. Os principais fatores que influenciam no arrendamento são a localização da propriedade, acesso a água, condições de solo e topografia”, explicou a economista.

A especialista destacou que mesmo em meio à pandemia, o agronegócio brasileiro manteve-se estável, o que tem impactos no mercado de terras. “O agronegócio brasileiro vem reagindo bem. Nunca foi tão forte aquela imagem do Brasil como celeiro do mundo, no sentido de atender todas estas preocupações de segurança alimentar de outros países. […] E não tem sido diferente no mercado de terras, que de modo geral começa a reagir nesses últimos meses em relação a preços, trazendo um viés mais altista, e, por sua vez, não tem sido diferente no mercado de arrendamento”, apontou.

Segundo apurações da própria IHS Markit, o arrendamento de pastagens teve valorização de 8% nos últimos 36 meses, com mudança expressiva nos últimos 12 meses, quando valorizou-se em 7%. Veja abaixo a valorização do arrendamento para outras categorias de uso da terra:

A especialista indicou que a boa estimativa de safra neste ciclo aliada a fatores como redução da taxa de juros, que atrai o produtor para a contratação de crédito, estão entre os fatores de incentivo a este mercado.

Veja a entrevista completa de Leydiane Brito ao Giro do Boi no vídeo a seguir:

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