ECONOMIA

Exportações do Brasil para EUA batem recorde de US$ 29,4 bilhões até setembro

O crescimento é liderado pelas vendas nos setores de transformação, indústria extrativa e agropecuária

Exportações do Brasil para EUA batem recorde de US$ 29,4 bilhões até setembro
Exportações do Brasil para EUA batem recorde de US$ 29,4 bilhões até setembro

O Monitor do Comércio Brasil-EUA, elaborado pela Amcham, apontou que, de janeiro a setembro de 2024, as exportações do Brasil para os EUA atingiram um valor recorde de US$ 29,4 bilhões, um aumento de 10,3% em relação a igual período do ano anterior. Este crescimento é liderado pelas vendas nos setores de transformação, indústria extrativa e agropecuária.

O desempenho coloca os EUA como o mercado de maior crescimento para as exportações brasileiras no acumulado do ano, superando o aumento das vendas globais do Brasil, que foi de 0,8%. Em comparação, as exportações para a União Europeia cresceram 4,9%, enquanto houve uma queda para a China (-1,2%) e América do Sul (-19,8%).

“Os valores registrados das exportações brasileiras para os EUA reforçam a importância da parceria econômica bilateral”, afirmou o CEO da Amcham Brasil, Abrão Neto.

O comércio bilateral entre Brasil e EUA também cresceu, atingindo US$ 60,1 bilhões, um aumento de 8,2% em relação ao ano anterior.

Setores que impulsionaram as exportações brasileiras

As exportações brasileiras para os EUA subiram em volume, alcançando números recordes no período. Destacam-se as altas nas exportações de carne bovina (+107,7%), combustíveis de petróleo (+98,0%), petróleo bruto (+32,5%) e aeronaves (+31,9%).

As exportações industriais do Brasil para os Estados Unidos, além disso, registraram um novo recorde, com um valor de US$ 23,3 bilhões, representando um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior. Em comparação, as exportações industriais globais do Brasil cresceram 1,5%.

Os EUA se mantiveram como o principal destino das exportações da indústria brasileira à frente de União Europeia (US$ 16,8 bilhões) e o Mercosul (US$ 13,3 bilhões), que registraram quedas de 5,7% e 11,7%, respectivamente, como destino de vendas externas desses bens.

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