“Você deve tratar com carinho o solo porque ele é o seu maior patrimônio”, reforçou em participação no Giro do Boi desta sexta, 17, o engenheiro agrônomo Wagner Pires, pós-graduado em pastagens pela Esalq-USP e consultor do Circuito da Pecuária, além de autor do livro Pastagem Sustentável de A a Z.
O especialista respondeu à dúvida de um produtor com fazenda em Patos de Minas, no estado de Minas Gerais, que enviou a análise de solo para que o consultor o ajudasse.
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Pires explicou que, como a terra do pecuarista não tem alta acidez nem índices elevados de alumínio tóxico, não há necessidade de aplicar calcário à área, mas recomendou gesso agrícola, cerca de uma tonelada por hectare, para facilitar o transporte do cálcio para profundidades maiores, a cerca de 1 a 2 metros da superfície. Este manejo ajuda a planta a melhorar seu enraizamento, produzindo um pasto de melhor qualidade.
Muito embora a análise tenha apresentado índices bons de fósforo na terra, o agrônomo recomendou que o pecuarista aplique mais da substância em seu solo para manter os indicadores. Pires também recomendou que o produtor aproveite esta reta final de estação das águas para aplicar nitrogênio na área, o que também reforça a boa condição para a planta desenvolver raízes e se fortalecer para a seca.
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Se você tiver dúvidas a respeito de manejo de pastagens, envie sua pergunta para o especialista no link do Whatsapp do Giro do Boi, pelo número (11) 9 5637 6922 ou ainda pelo e-mail girodoboi@canalrural.com.br.
Veja abaixo a participação completa de Wagner Pires: