As recentes enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul resultaram em prejuízos econômicos devastadores para a pecuária, conforme informado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Os danos já ultrapassam os R$ 220 milhões, marcando a pecuária como um dos setores mais afetados economicamente pelas chuvas intensas que assolaram o estado.
Os números refletem a extensão dos estragos em diversos setores privados da economia do Rio Grande do Sul.
Enquanto a agricultura registrou prejuízos acumulados de R$ 2 bilhões e o setor industrial apresentou perdas de R$ 267 milhões, os comércios locais sofrem com um prejuízo de R$ 129,7 milhões, seguidos pelos demais serviços que contabilizam prejuízos de R$ 86,8 milhões.
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O cenário de desastre se agravou com a crescente perda no setor habitacional, totalizando R$ 4,6 bilhões em danos, devido à destruição ou danificação de mais de 100 mil residências.
Os impactos econômicos totais gerados pelas intensas chuvas desde o fim de abril ultrapassaram a marca de R$ 9,6 bilhões, evidenciando o impacto significativo nas estruturas e economia do estado.
Fonte de dados da tragédia
Os dados alarmantes revelam a extensão da tragédia, com 461 municípios afetados, 155 vítimas fatais, 445 desaparecidos, 91,5 mil desabrigados, 644 mil desalojados e 8,7 mil pessoas feridas e enfermas.
Cerca de 3,1 milhões de indivíduos foram impactados diretamente pelas consequências das enchentes, destacando a magnitude da crise humanitária enfrentada.
A Defesa Civil Estadual continua a monitorar a situação de perto, com informações parciais que estão sendo atualizadas regularmente, de modo a traçar estratégias de resposta e auxílio às comunidades afetadas.
A solidariedade e o apoio mútuo permanecem fundamentais para mitigar os desafios e reconstruir as áreas impactadas por essa calamidade natural sem precedentes.
