Eficiência produtiva e comercialização lucrativa: as oportunidades do confinamento para 2018

Pecuarista que faz terminação em cocho aumenta produtividade e rentabilidade participando de protocolos que remuneram por animais que produzem carne de qualidade

No último dos três blocos do especial do Giro do Boi gravado durante dia de campo no boitel da JBS em Guaiçara, o apresentador Mauro Sérgio Ortega conversou com o zootecnista Eduardo Pedroso, diretor executivo de originação da companhia, fazendo um balanço do evento que reuniu mais de 200 produtores no interior de São Paulo.

“Umas das lições que nós aprendemos hoje é que quando o confinamento está bem manejado, às 7h da manhã metade da boiada está ruminando e a outra metade está em pé esperando alimentação”, disse Pedroso.

O executivo reforçou que entre as oportunidades que a unidade de engorda em Guaiçara oferece ao pecuarista, além dos quatro modelos de negócios, estão os protocolos que premiam a entrega de carcaças de qualidade. “É a junção da eficiência produtiva com a comercialização lucrativa. A oportunidade de aproximar cada vez mais quem traz a genética do campo, o bom manejo, desde a cria e recria, num processo de terminação adequado olhando para o mercado consumidor”, destacou.

Um destes exemplos veio do pecuarista Miguel Moraes, que tem propriedades em Goiás e Mato Grosso do Sul. Ele enviou para engorda no confinamento um lote de novilhas meio sangue Aberdeen Angus. Elas serão abatidas dentro do Protocolo 1953, que oferece bônus de até R$ 20,00 por arroba para as fêmeas.

“É bom para a pecuária porque se você vende um produto de qualidade, você agrega para o consumidor através daquela carne. Você pode melhorar o seu rendimento com este tipo de gado, é um aspecto econômico que você está visando: imprimir mais qualidade e ter um retorno melhor”, indicou o pecuarista, que na mesma unidade também tem boiadas engordando na modalidade de diária.

GESTÃO DE RISCOS

Mauro Sérgio Ortega conversou também com o gerente da mesa de boi a termo da JBS, Felipe Assarisse, que fez uma apresentação durante o dia de campo para falar como os produtores podem garantir o resultado da operação utilizando a ferramenta de venda a termo. “Gestão de risco nada mais é do que isso, tentar operar ou manejar os fatores que formam o resultado do pecuarista”, sintetizou. O pecuarista que abate no Protocolo 1953, por exemplo, tem bônus adicional de R$ 2,00 por arroba quando a negociação é feita utilizando o contrato a termo, ressaltou Assarisse.

Veja as entrevistas completas clicando no vídeo abaixo:

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