Abate de animais precoces cresce 6,6% no oeste do MT em outubro

No entanto, bois precoces têm mais dificuldade para alcançar capa de gordura ideal, o que desfavorece o Farol da Qualidade da região; veja todos os números

No quadro Palavra do Gerente desta quarta, 8, o gerente regional de originação para o oeste do Mato Grosso, Sonair Nogueira, responsável pela compra de gado nas unidades de Pontes e Lacerda, Juína, Juara, Diamantino e Araputanga, falou ao Giro do Boi sobre a qualidade dos animais processados em outubro.

Na comparação com o mês de setembro, destaque para a diminuição da idade média de abate. Lotes de bovinos tendo entre 0 e 4 dentes incisivos permanentes (DIPs), faixa considerada ideal para qualidade de carne, representaram 79,68% dos abates, ante 73,07% em setembro, um avanço de 6,61%.

No entanto, a redução da idade dificulta o acabamento, por isso a incidência de cobertura de gordura ideal (faixas 3 e 4) sofreu leve redução, de 60,19% do total de animais abatidos para 58,61%. A matriz do Farol da Qualidade teve queda de animais desejáveis (farol verde), de 37,48% para 36,10%, mas também viu o volume de animais indesejáveis (farol vermelho) cair de 9,08% para 7,91%.

“São números bem interessantes. A gente observa que a cobertura de gordura ideal caiu, mas compensa na idade dos animais. Em animais mais jovens existe dificuldade para imprimir gordura”, contextualizou Nogueira. Veja os números completos no vídeo abaixo:

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